Tema da página 9 da edição #38 do jornal-laboratório da Cásper Líbero, o Esquinas de S.P, as pedagogias alternativas, como o ensino Humanista-Construtivista ou o Waldorf, causaram impacto pela sua nova metodologia, em contraste aos ensinos normalmente adotados pelas escolas tradicionais.
O pensamento de Edgar Morin em suas obras nos proporciona a possibilidade de refletir sobre uma questão bastante presente no cotidiano - a educação em nosso país. Um dilema no período final do Ensino Médio e a corrida contra a concorrência paranóica no Vestibular, com aulas voltadas totalmente ao exame sem possibilidade de ensinos alternativos, onde possam desenvolver seus próprios talentos.
O autor defende nos livros a idéia de uma "cabeça bem feita" (título e abordagem de um de seus livros, A Cabeça Bem-Feita), que é fundamentada em alguns conceitos e bem capacitada neles, superior a uma "cabeça bem cheia", que representa os diversos conceitos apenas "decorados". Muitos educadores e sociólogos não concordam com esse processo que visa alternativas contra as escolas tradicionais de mercado, que acabam por serem profissionalizantes em seu objetivo.
Será que oferecer um curso não tão tradicional, mas que ensine cidadania, interesse pelo conhecimento e que revele dons do estudante não trazem resultado? Será que oferecer somente o estudo direcionado apenas à Faculdade me qualifica realmente como um profissional de peso, que fará a diferença no Mercado de Trabalho?
Por fim, abre-se ainda um segundo ponto de discussão: será que o vestibular permite conhecimento real?
A discussão está aberta!
Idéia original do Post por Luca Contro.
5 comentários:
Interessante proposta, já que aborda um estudo diferenciado, que seria bem aplicado ao ensino médio, principalmente a alunos que nãos e adequam a este sistema de ensino.
Só gostaria de conhecer mais a fundo tais propostas.
Muito boa a proposta. A discussão vai ser muito interessante principalmente porque nós, bixos e bixetes, acabamos de sair dessa fase de terror (que nem é tão terror assim para quem sabe manter o vagal way of life, mas essa é outra história).
O ruim do vestibular é que ele não mede direito a capacidade e conhecimento das pessoas. Teve muita gente muito mais estudiosa, bem mais inteligente, bem mais capaz do que eu que não passou para a segunda fase da fuvest, e eu, modéstia a parte, passei. Um monte de gente inteligente fica fora das faculdades boas na maioria das vezes por motivos fúteis durante a prova. Seja nervosismo, stress, branco, etc. No final das contas, o vestibular não passa de uma prova psicológica, que mede a sua resistência mental a emoções fortes, sua capacidade de resistir a uma tortura. Se for analisar, as questões nem são tão complexas, mas por causa do clima de terror, todos sempre terão notas abaixo da capacidade real.
cara...acho q a proposta eh valida...tipo...grande parte dos vestibulares de hj em dia valorizam isso...o problema eh q as escolas e cursinho não...senão seria mto facil para os que fizeram cursinho entrar num vestibular...pke a base das matérias eles tem...pke afinal o vestibular eh 20% conteudo....palavra de quem fez fuvest 3 vezes.. ^^
acho q à muito tempo as universidades tentam indiretamente dizer ao ensino basico para mudar seu conceito de ensino, uma vez q grande parte das escolas (geralmente particulares) montam seu esquema de ensino baseados em fazer o aluno passar num vestibular...
bom...desculpa a preguiça de aparecer por aki rsss mas tah ai ^^
li, gostei e comentei ^^
abraço Pedro!
^^
o/
O alto grau de competição dos vestibulares faz com que muitas pessoas gastem um ano (ou mais) de suas vidas, apenas estudando.
Assim, eles deixam de ter experiências de vida que seriam muito úteis em sua trajetória pessoal e profissional. Esquecem do mais importante da vida, que é viver.
Tudo isso para adquirir conhecimentos que ele usará apenas em poucos dias de prova, e depois provavelmente esquecerá.
ler todo o blog, muito bom
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