terça-feira, 16 de outubro de 2007

Algum cheirinho de alecrim

O décimo nono artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos nunca foi tão importante: “Todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão”.

Que o diga Lobão. O polêmico roqueiro lançou no final de setembro o “Peidei, mas não fui eu”. Trata-se de um misto de movimento anárquico e embrião de partido político. Destina-se, segundo ele, a combater a corrupção que grassa no país.

Um dos objetivos do “Peidei” é o de “acordar” a oposição que, a seu juízo, anda meio “adormecida”. Para tanto, Lobão lançou uma música tema para o movimento: uma paródia da célebre melodia “Que será que será”, do lulista Chico Buarque.

Na versão de Lobão, “Que será” virou “Quem Será que Peida”. O cantor revisita não só a música de Chico, mas também o espírito de luta contra as barbáries promovidas pelos políticos de nossa nação.

Mas não está tudo sob controle? Claro que está. E este é o problema. Tenhamos, pá, a febre d’Além-Mar, pois do contrário não passaremos de cadáveres adiados que procriam. Naveguemos para um porto seguro, onde estejamos fadados ao axé de todos os santos. Desbravemos o mar de lama do Planalto, nem que seja no mais frágil dos barcos de papel.
Precisamos revitalizar o velho Chico. Acabar com os estigmas de um país “que não tem governo nem nunca terá/ que não tem vergonha nem nunca terá”. Lobão nos traz um cravo, ao som de um alegre fado. Esperamos que o “Peidei” nos traga novamente algum cheirinho de alecrim.

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi mãe!

Carrasco disse...

Errata: Faltou um "enter" no último parágrafo.
Lembrem-se: perdoar é divino.

Anônimo disse...

Rumo ao poste 100!
Güenta nóis.

Anônimo disse...

Campanha "Vamo atochá"
Coloque seu poste aqui também!

Anônimo disse...

Oi filho!

Anônimo disse...

Mãe,
Que que vai ter de janta?