Nada,
Não disserto nem sobre
Fracasso
Ou Descaso,
Não discuto, sou pobre,
De palavra abalada.
Nada que vejo é maduro
E toda a circunstância
Se torna peso duro,
É a falta de constância.
Nenhuma inspiração, nenhum desejo,
Nenhuma inquietação, nenhum despejo,
Toda a libertação, todo o desespero,
Pilha dos papéis, do fracasso.
Montanhas e montanhas de palavras,
Abismos e abismos de culpas,
Mas um aprendizado,
Um laço delicado.
Minha loucura está somente,
Tão decididamente,
Dormente.
A frustração e o incomodo
São seu duradouro
Ronco.
--
Às vezes eu também tento fazer poesia.
Retirado de: http://thebluewriters.blogspot.com/2007/02/pensamento-do-escritor-medocre.html
terça-feira, 28 de agosto de 2007
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4 comentários:
Nossa, interpretei como um cara bem perdedor hein? Alguém que não vence e parece que não faz questão de mudar isso..
Não sei se foi a idéia que quis passar, mas mesmo assim, ficou muito bela a poesia, parabéns! :)
"Montanhas e montanhas de palavras,
Abismos e abismos de culpas,
Mas um aprendizado,
Um laço delicado."
Nesse trecho, nem tanto =]
Abraço!
Ju diz: vc consegue tirar as palavras da boca dos outros, impressionante Pe =)
gostei!!
a frustração como ronco da loucura.
bela poesia!
abraços,
Í.ta**
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