sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Clarice inspira...

Chove chuva.
Chuva chove.
Cai do céu pro chão...
Corre vem lavar o meu rosto...
O meu corpo!
Corre e traz a alma...
A alma já lavada.
Para que nenhum trabalho eu tenha!
Chuva corre e chega.
Chega antes que eu sozinha me sinta.
Chegue sem franquia.
Nem consórcio...
Eu quero o meu!
O indivisível.
Nada invisível.
Inteiramente particular.
Nem que para isso eu precise recriar...
O meu mundo!
Nada de doces ou chocolate...
Ah, as palavras!
É delas que eu preciso.
Além da chuva é claro.
Belíssima combinação...
Ui, chuva.
Alma lavada,
Palavras!
Palavras que guiam, que se misturam...
Que inspiram!
Palavras doces, ásperas, mas que unidas...
Sintonia.
Viagem de pensamento.
Sensação de bem-estar...
Sorriso no rosto!
Aí sim, amigos!
Juliana pura.

3 comentários:

Marília Passos disse...

Lindo!
Juliana também inspira...

ítalo puccini disse...

"Ah, as palavras!
É delas que eu preciso".

adorei o poema.
muito legal de lê-lo.

Í.ta**

Pedro Zambarda disse...

Pegou bem o gancho do meu post abaixo =]

Parabéns pela práxis poética!