sexta-feira, 6 de julho de 2007

Qu’est que c’est Ratatouille?


Bem, para aqueles que entendem de culinária, ratatouille é um refogado de berinjelas, abobrinhas, tomates e cebolas em azeite de oliva, típico da região de Provença. Mas para os demais, que talvez nem tenham provado esta iguaria, Ratatouille (pronuncia-se ratatuí), o novo filme da Pixar/Disney, dirigido por Brad Bird (de Os Incríveis), dá mesmo água na boca.

O que acompanhamos é a jornada de Rémy, um rato muito diferente de Mickey Mouse, mas que tem olfato e paladar apuradíssimos: ao contrário de sua família, ele não come tudo o que vê, selecionando apenas os melhores ingredientes. Sua vida muda quando ele assiste ao programa de televisão de Auguste Gusteau, um grande chef francês que tinha por lema: “todo mundo pode cozinhar”. E não é que Rémy compra mesmo a idéia?

A partir de sua difícil mudança para Paris, na qual inclusive separou-se de sua família, as coisas começam a acontecer para Rémy, que encontra o restaurante Gusteau’s, e torna-se freqüentador de sua cozinha, comandada pelo chef Skinner desde o falecimento de Gusteau. O companheiro de jornada de Rémy é o destrambelhado Alfredo Linguini, ajudante de cozinha odiado por Skinner. Juntos (de uma maneira muito diferente e engraçada), contando principalmente com o talento de Rémy, os dois fazem com que o restaurante, que vivia uma fase ruim, se tornasse assunto novamente na imprensa local, maravilhada com os sabores surpreendentes que o rato é capaz de proporcionar (evidentemente sem saber que Rémy é o grande chef).

Tanta sensação sobre o restaurante faz com que Anton Ego, o mais temido crítico de culinária em toda a França, e muito severo em suas considerações, decida avaliar novamente o local. Este personagem, que quase não aparece durante o filme, toma força em seu final, e nos brinda com um discurso sobra a “arte” de criticar, que todos os que são especializados em algum tema (seja ele política, cinema ou até mesmo culinária) deveriam ouvir atentamente.

O filme estreou semana passada nos EUA, assumindo o primeiro lugar das bilheterias, e mesmo assim causou preocupação aos executivos da Disney a arrecadação de apenas US$ 47.027,00. Vale lembrar, contudo, que Rémy duelou contra John McClane (isso mesmo, Bruce Willis e o novo Duro de Matar), e outras quatro sequências de blockbusters, derrotando a todos.

Ratatouille é muito bem construído (Rémy só conversa com seus semelhantes, ou seja, não há diálogos com os humanos), certamente agradando ao público infantil e ao adulto, e mostra como estamos dispostos a sacrificar muitas coisas importantes na busca (a família, o reconhecimento de nosso trabalho etc.) por fazer aquilo que mais amamos, no caso, ser um chef, mesmo que todos os fatores estejam contra nosso sonho.

3 comentários:

Pedro Zambarda disse...

Esse post veio bem a calhar.
Reforçou o conto do Paulo.

Interessante o filme, mesmo sendo blockbuster da Disney, não usou os elementos tradicionais e batidos dos demais.

Anônimo disse...

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